A memória é, na coletânea de poemas, Desde longe, o fio inconsútil que entretece o passado, o presente e o futuro. Na infância, os vestígios do pai; as mãos carinhosas da avó, florista em Belo Horizonte; a âncora e o porto, que era a mãe da escritora; no presente, mesas, pratos, casas vazias; e no futuro, a escrita do verso lúcido, apaixonado e vibrante. Em desde longe, a dicção e a invenção da autora beiram, em exatidão e multiplicidade, a uma partitura musical, na poesia, muito mais, o verso se revela em sua visibilidade rítmica, em um concerto de vozes. Ao leitor caberá descobrir, nesses exercícios de fiandeira, de levitação e de gravitação, para que serve o arco-íris.
Maria José de Queiróz
Maria José de Queiroz nasceu em Belo Horizonte. Doutorou-se em Letras Neolatinas na UFMG, com tese sobre a poetista uruguaia Juana de Ibarbourou. Foi professora visitante em universidade da Europa e dos Estados Unidos. Em 1961, publicou o primeiro de seus premiados ensaios sobre literatura, A poesia de Juana de Ibarbourou, e, em 1973, estreou como ficcionista com a coletânea Como me contaram: fábulas historiais. Seu romance Joaquina, filha do Tiradentes, com várias edições, foi adaptado para a televisão em 2016.
Autora: Maria José de Queiroz
Coordenação editorial: Leonardo Costaneto
Organizadoras: Lyslei Nascimento e Késia Ferreira
Capa: Poliana Guimarães
Editoração eletrônica: Poliana Guimarães
Selo: Caravana
Gênero: Poesia
Páginas: 95
Formato: 14×21
ISBN: 978-65-990567-3-4
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