Este é um conto para navegantes. Se o mar não lhe causa comoção, nem comece a leitura. É também uma história para aqueles que acreditam nos “encantados” que regem as forças do Universo e que protegem seus filhos queridos. Então, se não consegue compreender a ancestralidade como um princípio organizador de identidade, de respeito à Natureza e aos valores essencialmente humanos, como justiça e amor, abandone estas páginas. Porque ao abri-las, sentirás o pulsar dos tambores e a sonoridades dos “pontos” e o exalar do perfume que vem das ondas. Eles partiram em busca de suprimentos na Ilha da Esperança, mas foram munidos, ao longo da viagem, de fé, de respeito e de amizade. Pelos olhos de um velho marujo aprenderam a enxergar o mar não apenas como um caminho, mas como a morada de “Yèyé omo ejá”, a Mãe de todas as cabeças, a Mãe de todos nós!
Patricia Regina
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