A mulher se especializou em sobreviver num mundo masculinizado, dessa forma exigiu muito de si mesma e se expôs a sacrifícios inúteis e desnecessários. Ancorada em crenças de um feminino frágil e dependente, até por desconhecimento da sua própria força, do seu próprio saber, em variadas situações se viu obrigada a abrir mão de ser quem é, para se plantar em outras vidas, seja no clã familiar, na prole ou nas companhias de convivência nos diversos setores de sua existência. Estes poemas ancorados no feminino saber, é um tributo à mulher nas suas trajetórias como ser em transição constante.
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Aniete Góes é pedagoga com habilitação em orientação educacional, aperfeiçoamento em administração de recursos humanos, pós-graduada em psicopedagogia lúdica, consultora organizacional em desenvolvimento humano. Ministra cursos, workshops, palestras e treinamentos em diversas organizações educacionais e empresariais brasileiras. Autora de A sabedoria de ser gente (2016) e, pela Caravana, A descoberta do sentir (2022). Participou do IV e VII Festival de Poesia de Lisboa, Mulherio das Letras Portugal e diversas antologias poéticas no Brasil e em Lisboa.
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