Estranhas familiaridades

Estranhas familiaridades se utiliza da poesia para refletir sobre as percepções do que é estranho e familiar em nossos tempos. O tempo como cenário de possibilidades para o incomum e para o similar. Informações em profusão, pequenas sensações daquilo que sabemos, entendemos, já ouvimos falar, esperamos, cremos e descremos, por vezes não alcançamos. Por meio do humor, de provocações, da memória, da constatação das agruras da contemporaneidade, procura-se a ressonância e a comunicação com outros indivíduos, dos mais diversos. Através da linguagem simples, às vezes com poucas palavras, há referências à política, religião, literatura, às sensações, ações e sentimentos que perpassam o cotidiano de mundos mesclados. É uma obra sobre aquilo que a pessoa está disposta a estranhar e se reconhecer, mas ao mesmo tempo.