Minha avó paterna foi uma mulher forte que gestou muitos filhos, perdeu alguns deles, carregou farinha na cabeça e deixou-me um legado. Com a mesma linha que ela costurava o tapete ou as roupas das minhas bonecas, hoje teço meu texto. Como benzedeira, ela dizia palavras para acalmar dores, hoje, como psicóloga, sou escutadora de palavras para elaborar cores. Aqui, enquanto poeta, costuro minhas palavras para retratar os dissabores da minha brasilidade e da minha feminilidade.
Notícias
Avaliações
Não há avaliações ainda.