Ritual do falso, ainda que os poemas insinuem certo desencontro, dada sua natureza expandida, visual, o branco do papel, é uma obra que dialoga com a própria poesia, com o ofício do poeta. Neste caso, aliás, dos poetas, que, a seis mãos, inscrevem na folha a sua verdade, ao menos a lírica. Esse (de)sencontro-experimentação dá forma à subjetividade da escritura, trama de possibilidades, e segue rumo ao leitor, num percurso que muito se assemelha à vertigem, compartilhando experiências e (im)possíveis.
Leonardo Costaneto
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