O autor mergulha na alma contundente de prismas rápidos. Anacronismos e anomalias em nanonarrativas cênicas e rasteiras. Com sintaxe peculiar, quando não língua bárbara, toda própria, cria desconstruindo situações e momentos, expressando seu desencantamento em fios desencapados. Um esgotamento em nódoas corrosivas, misturando ora Tutti, ora Frutti… Escritor, professor e blogueiro premiado, com sua carga de ceticismo conta o embuste social paranoico numa literatura contemporânea. O sabor da opereta bufa, tipo deja-vu, guloseima em prosa irônica. Tudo junto e misturado. Esquentando cérebros, instantes-trevas. Periga ler o anacrônico, purgativo e inaceitável. Situações corrosivas e surtos circuitos de criações hilárias, horrendas ou obscuras; luz criativa sobre particularidades assustadoras. Tirem o sorriso do caminho, que Tutti-frutti vai passar com seu escárnio.
Maria das Graças Aranha
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