“Escrevi de uma tirada só, durante 24 horas, salvo 4 ou 5 poemas que já tinha na gaveta e juntei ao material final.” Assim fui apresentada a este livro, Grãos de poesia. Fiquei perplexa. Um dia?! Isso é que é inspiração! Ou seria disposição? Ele sorriu, explicando: “Ora, são poemas bem curtinhos!”. Respondi que a poesia sempre tem seus caprichos e aceitei o desafio. Com prazer e arrebatamento, li os poemas simples (ou não) que falavam de coisas pequenas (e não). Após a leitura, nova revelação: “Escrevi bem no início desta pandemia, preocupado e só.” Outro susto, e a lembrança destes versos lidos e sentidos:
Se o poema está angustiado em livro cerrado, também há esperança no amor ancorado em riacho salgado.
Sim, caro poeta! Assino embaixo!
Liduina Fonseca




Hélio Sena é natural de Massapê, Ceará. É professor graduado em Letras, com especialização em Gestão Escolar. Escreve desde a adolescência, tendo recebido alguns prêmios, como o Troféu Macunaíma no XIV Festival Literário de Imperatriz-MA com o poema Os homens diante da distante aurora. Publicou os livros Falsidade da noite (contos, 2012), Nós & a rosa (poesia, 2016) e o infantojuvenil Poesia da cor da vida (2020), além de participações em coletâneas, revistas e jornais de literatura.
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