Parte de um processo de cura e renascimento, ousando aproximar o poder de síntese encontrado na poesia japonesa – com suas características sobreposições de imagens e apreço pela natureza – à força vital que emana da floresta amazônica, os Cantos de Manankiri (ou haikais da floresta) compõem-se de agradecimento e de aceitação. Dessa combinação estética surgem instantâneos que não revelam entendimento algum, mas que se apresentam como flashes de dúvida: o estalido que fazem pequenos galhos pisoteados sobre a lama seca; ou o rastro das cinzas de uma extinta fogueira.
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Thiago S. Pimentel é mestre em literaturas em línguas estrangeiras e em literaturas comparadas pela Universidad de Buenos Aires. É especialista em artes plásticas e contemporaneidades pela UEMG e em revisão de textos pela PUC Minas. Atuou como docente nos cursos de extensão da Universidad Nacional de La Matanza e traduziu Estranhas experiências, de Claudio Willer. Tem publicado boa parte de seu trabalho em livros e revistas científicas.
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