Nas letras de Solange, a poesia faz-nos ter asas de pássaros abertas nos olhos e a flanar por perto de um arco-íris imaginário. Em cada página em pontos equidistantes havíamos caído na mesma rede no entorno da linha do Equador — essa linha presente no tempo aqui no Norte. Nas linhas traçadas deste Liame, a matemática da poesia sempre erra de cálculo, nenhuma equação zera, orvalhos decantam as letras que se deitam brisa mansa, chuva fina e amorosa nos olhos do leitor. Tire as sandálias também e alongue o olhar, arrisque-se assim como a autora se arrisca em Liame, nessa viagem sem volta que é o mergulho em toda poesia sem contraindicação.
Márcio Maués




Solange Nazaré Lisboa da Silva é paraense de Belém, apaixonada por letras e poesias desde a infância. Suas primeiras inspirações foram Alencar, Castro Alves, Vinícius, Khalil Gibran, Cecilia Meireles e Clarice Lispector. Administradora por formação, poeta por inspiração, é graduanda de letras pela Faculdade Estácio. Participou do Projeto Poesia na Escola Pública, atuou como coordenadora do Projeto Mais Educação no Interior do Estado do Pará e reabriu a Biblioteca Arcas das Letras em Ponta Negra, Muaná, Pará, Arquipélago do Marajó.
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