Manejando as palavras com a leveza e a paixão de um servidor público do amor e da poesia, Joãozinho Ribeiro traduz neste poemário Safra de quarentena os ares do mundo atual, onde os limites da vida se esgarçaram para o conflito. Trata-se do versejar de um notável cultor da canção maranhense, que tem também no livro, uma vital extensão de sua voz: “Minha esperança é urgente/Felicidade pra agora/Que seja a meta do dia/Presente a toda hora/Que chegue com toda alegria/E nunca mais vá embora.”
Salgado Maranhão
Todas essas abordagens, universalizadas, são necessárias e atuais nesses tempos modernos, cujas palavras de ordens são a pressa e o afrouxamento dos laços comunitários, que resultam no mito do individualismo, gerando isolamento e solidão em um mundo fragmentado e disperso, como nos é lembrado nos versos: “Entre muros de silêncio/vai selando um pacto/com a mudez das horas.”
Silvana Pantoja
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