Um pouco de água limpa, de Liduína Benigno Xavier, é uma obra tecida com lirismo, expressividade e força telúrica. Da linguagem às imagens poéticas, a autora faz de seu livro um campo fértil para quem busca a escrita com profundidade de conteúdos e apuro formal. A singeleza da sua poética revela-se no uso da metalinguagem, da metáfora, das aliterações e da construção de imagens que ampliam a polissemia textual. Questões existenciais, temas universais e valorização da memória compõem esses poemas criados por uma autora consciente do uso da palavra. Estamos diante de uma obra notável pela coerência, perspicácia e lirismo.
Cícero Émerson do Nascimento Cardoso




Liduína Benigno é graduada em psicologia com especialização em escrita criativa, tem mestrado em educação e cursos de aperfeiçoamento em produção textual, literatura e escrita criativa. Foi agraciada com os prêmios de contos Anna Maria Martins, concedido pela União Brasileira de Escritores de São Paulo (2022), Prêmio de Literatura Universidade de Fortaleza (2021), na categoria de crônica, Prêmio de crônicas da produtora Mirenax (2020) e foi classificada no Prêmio Maria Carolina de Jesus (2023), destaque no Prêmio Ideal Clube de Fortaleza (2023), destaque e finalista no Prêmio Off-Flip (edições 2023 e 2021). É autora dos livros Era de pedra aquela dor (poesia), Teclado de areia (crônica) e Itinerários da Educação no Banco do Brasil (memória institucional), este último foi finalista do Prêmio Aberje em 2007.
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