Volátil e outras crônicas

É muito comum olharmos para trás e enxergarmos o passado com certa dose de nostalgia e saudosismo. Mais ainda quando nos recordamos dos amores vividos, fossem correspondidos ou não. Deixamos de lado os sofrimentos, as noites passadas em insônia, para tão somente nos aconchegarmos às lembranças dos olhares furtivos, dos bilhetinhos entregues às escondidas nas salas de aula, de todas as primeiras vezes. Muito bonito… Muito bonito, mas irreal: essa idealização toda só combina com as comédias românticas bem “água com açúcar” das sessões da tarde. Em Crônicas apaixonadas (ou quase), o que se lê são pequenos relatos de relacionamentos ou pretensos relacionamentos que nem viram a luz do dia. Em cada história há um porquê: ou ele não queria nada sério; ou ele não tinha iniciativa; ou ele era volátil; ou ele nem soube… enfim. Este é o primeiro livro publicado da autora, que se apoia em suas próprias experiências, como uma garota apaixonada que já foi um dia, para criar as narrativas. Algumas das crônicas têm algo de autobiográfico. É possível olhar diferente para o amiguinho de escola aos cinco anos? Abra na primeira crônica e descubra! Spoiler: sim, é muito possível.