Sendas azuis

Sendas azuis é o resultado de um itinerário psicológico e existencial vivido durante a pandemia. As nuances entre desespero e esperança são exploradas de maneira crua e profunda. A obra se constitui – determinada “plena de referências” – uma voz poética que grita ao percorrer as ditas sendas de um horizonte escuro, azul. Chama pela poesia, por esperança na poesia; seu grito mesmo é poesia. Pois poetizar é esperançar novas sendas. Em meio ao pano de fundo de azul apático, veios de ouro – de um amarelo vibrante – fulguram como imagem de um novo caminhar. Nesse sentido, azul e amarelo são a matéria poética desse livro; os quais se confundem, opõem-se e se completam. O dito caminho, que por vezes beirou o abismo; há de encontrar paisagens mais floridas.