As personagens Marileuza, Bilu e Máicom, que habitam os contos, surgem como referência de prenomes e apelidos comuns em determinadas regiões, fortalecendo a identidade na narrativa. Porém há uma preferência por personagens sem nomes, como se vê no conto A mulher que lavava ossos, que dá nome à obra. A mulher e o menino, assim identificados, não carecem de nomes próprios, tal como a mulher que transita pela cidade à procura dos filhos ainda crianças em A praça de maio particular ou a menina obsessiva, que ilustra o conto Toc-toc. São personagens que trazem em si elementos tão próprios de todo ser humano, que dar-lhes um nome correria o risco de quebrar a escuta da alma coletiva que nos faz caminhar de mãos dadas com todas elas, inclusive, paradoxalmente, com a mulher que mora n’A História da Solidão.
A mulher que lavava ossos
Autor (a):Léa Rios
R$ 50,00
SKU: Léa Rios Categoria: Contos Tags: autorindependente, caravana, caravana grupo editorial, editoraindependente, leitura boa, Literatura, livros
Léa Rios nasceu em Miguel Calmon, no Piemonte da Chapada Diamantina, bisneta de uma indígena da nação Payayá. Formada em Letras pela UNEB, com especializações na área de Literatura e Artes, é professora da rede pública estadual. Publicou Casos crônicos, de contos, e Gregório e Fernando, romance.
Título: A mulher que lavava ossos Autora: Léa Rios Gênero: Contos ISBN: 978-65-5061-431-7 Capa e editoração eletrônica: Ytana Mayanne Páginas: 62 Tamanho: 14 x 21cm
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