Ernesto Moamba pertence à novíssima geração de poetas moçambicanos, cuja poética reafirma e continua a grande linhagem da poesia africana de língua portuguesa. Sua linguagem de combate, já representa, hoje, uma promissora voz com extensa repercussão dentro e fora do seu país. Nesta denúncia, segue mantendo a mesma pegada do livro anterior, onde as palavras gritam a dura saga do seu povo, o drama secular da África-mãe. Moamba pratica uma poesia em voz alta, a contrapelo, não para acalentar, mas para inquietar a indiferença destes tempos sem alma. Que sua luta verbal possa acordar os corações distraídos.
Salgado Maranhão
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