Indivíduos bem adequados à guerra comercial generalizada

18 de setembro de 2024: o Brasil arde em chamas há quase um mês. Cobrimos as estrelas com as mãos. Tingimos o céu de preto e espelhamos o Sol com o laranja dos incêndios. Todos os indícios apontam para ação humana, ação criminosa. Estamos em guerra? É uma guerra pelo quê? Contra quem? O Brasil confuso queima. “Eu não consigo respirar”, disse o companheiro assassinado por sufocamento e até hoje essa fala nos expressa. Estamos em asfixia. Nossas casas são nossas trincheiras fissuradas, onde nos abrigamos do fogo e do ar e as bolhas virtuais, as trincheiras onde alimentamos com balas de engano as nossas armas plásticas. Quem está do outro lado do campo de batalha? Essa é a pergunta que fiz nesse texto. Do outro lado da terra sem lei, encontrei meu tio. O tio preferido das crianças nas noites de Natal estará agora riscando seu fósforo, ainda que em forma de corrente de WhatsApp? Quero encontrá-lo. Escrevo para isso. Compartilho essa pesquisa nessas páginas. Agradeço a companhia de quem vem junto na leitura.