“Cortina Vermelha imerge nas gentilezas humanas, tão insólito no mundo contemporâneo, de maneira abissal. É quase uma afronta ler suas linhas, considerando o quão duro podemos ser com o outro. Deixamo-nos levar pelas dores inconfessas da vida e justificamos nossas ações com as maledicências que nos assaltam, mas Cortina Vermelha vem nos dizer que é possível manter a delicadeza e a doçura, mesmo que tenhamos que enfrentar algum sofrimento. O cenário das guerras é uma realidade cruel e atual, a violência contra as mulheres, também, mas a autora se utiliza da maestria poética para nos apresentar esta história de amor e superação, com leveza. Ao acompanhar a história de um refugiado sírio que recomeça a sua vida d’outro lado do mundo, recordei os raros noticiários durante a guerra civil na Síria e remeti-me à profunda lamentação das histórias que as pessoas não ousam contar. Cortina Vermelha é uma Cortina de Aço e também uma Cortina de Amor.”
Léa Ferro
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