Sempre comprometido com os temas ambientais, dentre muitos outros, Octávio Elísio desenvolveu fecunda rede de contatos, inclusive junto à Unesco, a respeito dos recursos hídricos. No dia 27 de maio de 2013, aproveitando viagem a Moçambique, nosso inesquecível amigo almoçava com Mia Couto. Antes disso, o grupo de tertúlias literárias, de memoráveis encontros semanais que nos tornaram irmãos, estivera com Mia, após noite de autógrafos no Palácio das Artes, oportunidade em que relatamos nosso entusiasmo por sua obra, o encantamento com “Um rio chamado tempo, uma casa chamada Terra”, que acabáramos de ler. Na ocasião, ao lhe oferecer um exemplar de “São Francisco rio abaixo”, com textos meus legendando fotos de José Israel Abrantes, chamou-lhe atenção a introdução do Octávio, intitulada “Um rio chamado vida”. Em novo encontro no SESC Palladium, fizemos uma foto que não consigo encontrar agora. Ao se despedir de Octávio após o almoço em Maputo, Mia Couto disse: “Hoje foi um dia muito importante para mim: almocei com você, Octávio, e também ganhei o prêmio Camões”.
Olavo Romano
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