Dialogando com grandes pensadores como Boltanski, Chiapello, Boyer, Weber, entre outros, André Pena estabelece importantes bases teóricas para a compreensão das crises do capitalismo, cujo marco ele estabelece a partir de 2008. O livro entra no âmago da nova configuração capitalista em que, à luz de uma análise microfísica das sociedades em estudo, desvenda os altos índices de desigualdade social, da qual, dentro de um mesmo contexto social, a uns é reservado o privilégio da segurança e do acesso aos códigos produtivos e de linguagem necessários ao domínio da tecnologia, e a outros cabe-lhes a exclusão, a indigência e a desesperança. Uma leitura obrigatória, cujo referencial representa um marco muito importante para o profissional bibliotecário, que encontrará as bases para a sua atuação como sujeito de transformação social num contexto de crise que insiste em não desaparecer.
Manuel Valente Mangue
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