Nesta sexta-feira (9), a partir das 19h, a Caravana Grupo Editorial vai promover, no Instagram, o lançamento dos livros “Animais biográficos: um estudo de ‘Poliedro’, de Murilo Mendes”, de Filipe Menezes, e “Tecer o visível e entretecer o invisível: as cidades invisíveis em Italo Calvino e Maria José de Queiroz”, de Maria Silvia Guimarães. Os dois livros resultam das pesquisas dos autores no Programa de Pós-graduação em Estudos Literários da UFMG.
Filipe Menezes é mestre e cursa doutorado em Estudos Literários pela UFMG e mestre em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro. Maria Silvia Duarte Guimarães é bacharel em Letras – Italiano, com ênfase em Estudos Literários, e mestra em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela UFMG.
Sobre os livros
Os ensaios da Coleção Libertas têm como horizonte reflexões críticas sobre as obras de Murilo Mendes – que tem seus 120 anos comemorados em 2021 –, o italiano Italo Calvino e a brasileira Maria José de Queiroz, primeira mulher integrante da Academia Mineira de Letras.
Em “Animais biográficos: um estudo de Poliedro…”, Filipe Menezes aborda a inventividade de Murilo Mendes tanto na poesia quanto na prosa, seu espírito crítico e sua fabulação no cotidiano. O escritor escreveu poemas, pequenos textos e capítulos inteiros de livros dedicados a animais e a seres imaginários. O ensaio de Menezes analisa algumas dessas obras, especialmente o livro “Poliedro”, publicado originalmente em 1972.
“Tecer o visível e entretecer o invisível: as cidades invisíveis em Italo Calvino e Maria José de Queiroz”, o ensaio de Maria Silvia Guimarães, tem como objetos de estudo o romance “As Cidades Invisíveis”, de Italo Calvino, lançado em 1972, e a coletânea “Como me contaram: fábulas historiais”, de Maria José de Queiroz, de 1973. Ao aproximar o escritor italiano e a escritora brasileira, Maria Silvia Guimarães compara as cidades e suas histórias, as memórias e os personagens, no exercício do contar histórias e narrar o visível e o invisível.
Na obra de Calvino, o enredo gira em torno do imperador mercador Marco Polo, que viaja pelo império dos tártaros; na obra de Queiroz, o mapa que se abre diante do leitor é o de Minas Gerais.