Em Lavra, de Fernando Antônio Fonseca, a poesia extraída das palavras tornam-se versos preciosos. Atenção voltada para si, o poeta revela ciclos, paixões submersas – seriam amores proibidos? Entre um poema e outro, ele deixa escapar segredos, brinca com o próprio tempo, traça caminhos, atalhos e maneiras de se adaptar, como as próprias margens de um rio. Em suma, o poeta apresenta diferentes intempéries da vida das quais tenta se esquivar, mas termina entregando-se à sina, que confessa ser irremediável: amar.
Ana Paula Sobrinho




Fernando Antônio Fonseca, poeta, é natural de Belo Horizonte (MG), onde reside. É Bacharel em Engenharia Química pela UFMG, mas optou pela literatura, sua vocação. Em sua trajetória, destaca-se o primeiro lugar obtido no 1º Prêmio Travassos de Literatura (2021). Foi premiado em concursos literários de âmbito nacional, com a publicação de poemas em antologias. Publicou quatro livros de poesias, em edições independentes, e um de minicontos. Seu discurso poético oscila entre as questões subjetivas e o existencialismo.
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