A nossa história começa quanto tempo antes de nascermos? Ao corrermos pelas faixas de sol de Kátia Assad, sentimos, vividamente, o Mediterrâneo e a delicadeza ancestral dos amores herdados. Aqueles que, no começo da vida, são tão concretos quanto cada passada de uma corrida. No princípio, o amor não tem nome, depois descobrimos as rachaduras. É assim que Rakim descobre a ferida ancestral que permeia a história de seu povo, enquanto nós descobrimos o destino implacável de cada personagem. Cada um tem um papel próprio no sentido desta aventura e ensaia sua própria despedida. Pela última vez, vir a ser o que quiser, antes de se tornar o que sempre foi. Soaria definitivo, não fosse um último encontro. Afinal, quem somos não nos é inteiramente revelado e isso nos permite algum mistério: um poder que não dominamos, mas para o qual sorrimos. Este livro é uma carta de amor às histórias que começaram antes de nós e seguirão depois. Que sorte tê-lo!
Ana Sisnando
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