Ágape, Philos, Eros

Não há uma única pessoa em toda existência da humanidade que não tenha buscado seu propósito de ser e existir. Há quem busque em alguma divindade(s), em seus laços familiares e fraternais, em experiências materiais ou abstratas. Após percorrer por todas essas possibilidades, chegando ao ponto de negar a divindade que me salvou, encontrei o meu propósito: Ela, minha Deusa.
Essa trajetória de busca inicia-se com a ruptura do relacionamento com Deus, o qual transforma-se em ódio puro (afinal de contas, só odeia quem um dia amou). Posteriormente, reencontra as memórias familiares da infância e tem um novo olhar sobre os amores do cotidiano: amigos e amigas, lugares, raízes e, principalmente, lar.
Contudo, meu derradeiro amor, o sentido a toda existência (e inexistência) é corpóreo. Ela é tudo o que procurei e idealizei. Ela é a eternidade passageira.