Um caderno feito à mão, com folhas amareladas de velhas e amarradas à fita, datilografadas há mais de quarenta anos. Retirado da gaveta, o caderno presenteia ao mundo com letras de poesias e canções. Ao tocá-lo, sinto o artista sentado à frente de uma Olivetti colegial com um violão no colo, tomando um café ou fumando um cigarro, a externar pelas pontas dos dedos toda a inquietude do seu âmago. Textos sensíveis e reflexões provocantes revelam um sujeito que pensava muito à frente do seu tempo. Seu nome, Antônio Lúcio Rodrigues, conhecido como Antônio da Eva. Simples assim, Antônio, filho da Dona Eva.
Henrique Diana
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