O livro que você tem em mãos é uma obra de singular beleza poética, que nos transporta simultaneamente para os recantos mais profundos de nossa alma e para os cenários de uma cidade do interior. Esta é a esquisitofrenia que a poesia de Gustavo da Encarnação evoca. Sua poética é como uma cartografia das emoções, um território desconhecido que ressoa com a familiaridade de nossas próprias paisagens interiores, ou mesmo lembranças que parecem estranhas, mas que ganham vida como memórias suscitadas pelo autor. A ficção lírica permeia sua poesia, aos pés da Pedra da Balança à vastidão da Pedra do Baú. É nessa conversa que sua imaginação se desdobra diante – e dentro – de nós. Como o autor expressou com maestria, “Quanto mais se se aproxima do horizonte mais os pés deixam o chão”. Esquisitofrenia nos leva à beira do horizonte onírico do poeta e nos convida a mergulhar na ficção de sua poética.
Rinalda Duarte
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