Nestes textos, não existem vítimas nem culpados. Existe, sim, um vaivém heurístico entre distopia e utopia. E no fim, vence uma certa reflexividade utópica curiosamente muito próxima do realismo utópico (de Anthony Giddens). Para Vítor Belanciano, viver no mundo sob as condições da modernidade tardia, implica um diferente sentido de individualidade e vida social, onde texto e espaços têm de ser constantemente contextualizados.
Paula Guerra




Vitor Belanciano é jornalista, crítico cultural, cronista, autor, com formação em antropologia e sociologia, ao mesmo tempo que foi DJ, ator, cientista social ou professor. Editou o livro Não dá para ficar parado — Música afro-portuguesa: celebração, conflito e esperança (2020). Tem inúmeros artigos ou ensaios, de análise cultural e sociedade, publicados em livros, antologias — Ten Cities (2020), Quando a periferia se torna trendy (2021) e Lisboa Mistura (2008) —, revistas, jornais e plataformas. O seu trabalho concentra-se em reflexões culturais (música, artes, literatura), questões sociais mais amplas ou interação entre política, cultura e movimentos socioculturais. Participa regularmente em seminários, debates e conferências. Vive em Lisboa, Portugal.
Avaliações
Não há avaliações ainda.