Meu gosto de páprica doce

As poesias nascem da necessidade de expressão da sensualidade, das dores e do luto. A maneira como a resiliência se apresentou foi através das poesias, num diálogo entre dor e transformação. Trazendo beleza para momentos de solidão e saudades. E o desejo da mulher permeando dias e noites, trazendo para perto de si o amor desejado.
Por meio da sua poesia, Juliana nos faz experienciar emoções e sensações que saem das suas entranhas. As palavras da poeta refletem a dor, o amor, a saudade e toda a verdade que não se deixam esconder. Ao contrário, expande, rasga a pele, transforma a ferida e mostra a quem lê, a sua marca.
A assinatura da sua escrita vem do lugar mais fundo do seu ser, sua alma. Cada verso dos poemas aqui apresentados mostra sua essência. Também traz a sensibilidade da psicóloga, a delicadeza da filha saudosa, bem como a sensualidade e os desejos da mulher.
Obrigada Juliana, por me permitir fazer parte da sua história, conhecer a Ju “além” das palavras escritas. E, principalmente, por permitir-se, verdadeiramente, ser…

Simone Santos Guimarães