Meus e(r)ros I
“Cansei de pedir desculpas
por meus Erros .
Agora acuso Eros do meu desmantelo.
Esse bandido vestido de vermelho,
que invade a minha carne
e causa pane ao meu controle,
que desregra minhas palavras
e me põe louca
na frente de meus desejos.
Cansei de ser culpada dos escândalos.
Agora os Erros Eros que os desfaça,
agora Eros os Erros vença,
e seja eu outra vez aquela santa,
sem mácula, tonta, inerme, sem culpa.
Agora Eros que entorne o mal que me fez,
e case comigo,
e faça-me sua outra vez,
e brinde comigo, nua,
as mudanças das fases da lua.”
Poema da obra
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