Quão alto gritam as palavras que guardamos dentro de nós? Quanto do que acreditamos ser nos foi dito por outras pessoas? É possível existir sem doer? Essas e outras perguntas são costuradas a cada página pelas habilidosas mãos de Andreza Almeida, que usa o verbo como um esmeril de metáforas visuais. Em versos curtos e diretos, somos levados por uma jornada de silêncio, palavra e fuga, onde a única constante é a busca por uma verdade inexistente. Onde toda palavra que se quer dizer não foi inventada ainda. Se perca na poesia de Andreza, aceite seu convite para voar junto e acreditar que depois da tempestade pode existir algo mais. Ainda que nem sempre.
Aureliano Medeiros
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