“Antes de me pensar escritor, sou um leitor que gosta de textos escritos com palavras simples, de “em dia de semana”, como fazem Martinho da Vila, Jovelina Pérola Negra, Conceição Evaristo, Gaël Faye, Ngũgĩ Wa Thiong’o e Toni Morrison, o que para mim é altamente sofisticado em termos estéticos, cuidando ao mesmo tempo da linguagem e do que se conta. Este Nêga d’Angola traz histórias que só eu poderia relatar, porque são passagens inspiradas na minha família e amigos, casos que aprendi de ouvido e, claro, cenas do meu próprio caminho. Ademais, se quem escreve o faz porque deseja ser lido, espero que estas histórias de gente preta, de algum modo se conectem às trajetórias do leitor, irmanados em duas solidões, dois sonhos, que se amparam.”
Leonardo Costaneto
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