Alexandre Paixão faz sua estreia num livro solo demonstrando um amplo conhecimento literário e cultural. Suas narrativas exalam referências intertextuais, provocando nos leitores a curiosidade de relacionar os fatos narrados às suas fontes literárias. O eco do retorno conecta-nos com o horizonte de leitura do próprio autor e com uma visão de mundo que tende ao trágico. O caráter cíclico das angústias e a inevitabilidade do sofrer são marcas acentuadas, seja a partir das referências à imagem de Sísifo, seja pelo ambiente determinista no qual as personagens se inserem. Os contos dão voz a personagens por vezes invisibilizadas e revelam-nos a frieza das relações interpessoais, nas quais conceitos como ética e moral são tensionados e os interesses particulares levam as pessoas à mentira, à morte e à desonestidade, elementos que são a força motriz da crítica às relações humanas empreendida pelo escritor.
João Victor Rodrigues Santos




 Alexandre Paixão nasceu em Itaporanga d’Ajuda, Sergipe, e desde criança tornou-se um leitor voraz de literatura. A escrita ocorreu por volta dos 12 anos quando escreveu algumas historinhas que nem sabia que eram contos. Descobriu qual era o gênero literário delas quando cursou letras português/espanhol e mestrado em estudos literários, ambos pela Universidade Federal de Sergipe.
Alexandre Paixão nasceu em Itaporanga d’Ajuda, Sergipe, e desde criança tornou-se um leitor voraz de literatura. A escrita ocorreu por volta dos 12 anos quando escreveu algumas historinhas que nem sabia que eram contos. Descobriu qual era o gênero literário delas quando cursou letras português/espanhol e mestrado em estudos literários, ambos pela Universidade Federal de Sergipe.  
				 
				 
				 
				 
				 
				 
				 
				
Avaliações
Não há avaliações ainda.