O labirinto: contos de uma existência (im)provável

Este livro é composto por fragmentos de ficções os quais ousei chamar de contos. Esses pequenos meteoritos ficcionais foram se encadeando como fios de um tear e, através de uma linha muito tênue entre o mundo real e o onírico, foram tomando essa forma, transformando-se nesse tecido exótico. Seus personagens parecem estar sempre à procura de algo, que não é físico. Eles mesmos, às vezes, parecem ser compostos de matéria de sonho e se movimentam dentro de um universo nonsense. Alguns contos são mais longos; outros, mais curtos. A maioria em primeira pessoa. Muitos deles flertam ora com a estrutura da crônica narrativa, ora com a do poema narrativo. São contos permeados pela filosofia existencialista sartreana e kierkegaardiana. Do primeiro, eles carregam o pessimismo, o amargor existencial; do último, o espanto, o tremor diante da vida, mas também a esperança de uma vida além daqui.