Entre realidade e sonho (ou vertigem e pesadelo?) as narrativas de Ocre, obra póstuma de Gerson Boson se desenvolvem, ao modo de mestres do noir, como Poe e Maupassant. Nos seus contos o limite entre o que é realidade e perda da razão se desfaz, conduzindo o leitor a experimentar uma ansiedade na mesma proporção daquela sentida pelas personagens. Gerson, que também era artista plástico, matizou sua prosa em tons fortes, intensos como a sua própria trajetória, que foi breve, mas nem por isso menos fulgurante.
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