Poeta
o poeta dá atenção a outras formas
de sentido
de deslocamento
habita corpos espumosos
agudos
rolantes
porque a roda é o avesso da torre
o poeta crê no detalhe do vento
por trazer à tona,
o que vemos,
o que nos olha,
nada além!
Poema da Obra
R$ 60,00
Poeta
o poeta dá atenção a outras formas
de sentido
de deslocamento
habita corpos espumosos
agudos
rolantes
porque a roda é o avesso da torre
o poeta crê no detalhe do vento
por trazer à tona,
o que vemos,
o que nos olha,
nada além!
Poema da Obra
Aline Gonçalves Pereira é enfermeira de Saúde da Família e Comunidade, doutoranda em saúde pública pela Fiocruz da cidade do Rio de Janeiro, e atua como assessora técnica no Ministério da Saúde. Além da sua trajetória profissional, é entusiasta da poesia, da aquarela e das expressões artísticas com giz e cera. Publicou seu primeiro poema no livro Antologia Poética, Prêmio Poetize (2018).
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Marianne Freire –
“Onde o vento não é respiro” de Aline Gonçalves Pereira é a construção dos poemas que põem vida aos objetos, aos não-objetos, a materialidade da escuta poética com base e chão lírico como dos animais como besouro, o sonho do coração, a rota, os afetos, duas rezas diárias, “a sonoridade”, da extensão do poema como “parte de um todo”humanístico, psicólogico e filosófico de um estado da arte técnico, poético e estético. O espírito do texto, o estado político e polissêmico, o prisma da compreensão das ideias conseguem conversar com a intenção da visão ontológica de tatear delicadamente o poema, deixá-lo ser, deixá-lo respirar para que ele exista. E se ser sendo poema é abrir o livro e escrever o sentido das palavras, temos uma autora madura que dá substância a anatomia de sua linguagem, tangenciando mecanismos de esferas de influência, Aline consegue seu tom de narrativa
com um discurso indireto livre, ela tangencia com clareza a sistematização das suas formas e tipologias poéticas. Textos com voz coerente, Linguagem, forma e conteúdo casam dando Credibilidade a ficção.
A Voz poética soa mais forte, o Repertório rico e a literatura Insurgente.
Trecho do Poema Cômodo: “o som da vida é o detalhe.”
#literaturacontemporanea #literaturabrasileira