Para que servem as cinzas, de Emanoel Marques, tece os (des)caminhos do rompimento, da separação daqueles que, em algum momento, nutriam alguma espécie de afeto entre si. Mesmo que pareça um tema um tanto quanto explorado desde os tempos de Virgílio em sua Eneida, onde temos os germens da sintomatologia amorosa, vale um olhar mais atento sobre esta série de poemas. Os tempos exigem uma pausa e pedem o reconhecimento da nossa vulnerabilidade ante as forças da natureza e das paixões.
Leonardo Costaneto
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