Das experiências em literatura, talvez a poesia seja das mais solitárias, porque exige ainda mais que outros gêneros, uma volta ao eu e um recolhimento difíceis de alcançar em tempos conturbados como estes. Em Primeira pessoa, livro de estreia de Fernanda Furtado, temos uma poeta em início de trajetória, mas que demonstra talento e merece ser acompanha pelo leitor em seu percurso, pois é promessa de qualidade. Logo de início, pelo nome da obra, já temos indícios do que vamos encontrar: um eu lírico feminino, entregue e arrebatado. Espero que os poemas a seguir toquem, também, os leitores, renovando suas crenças em idílios passionais.
Leonardo Costaneto




Fernanda Furtado nasceu e cresceu em Três Rios/RJ, avistando Minas da janela da cozinha de sua avó. Por força do vento e das coisas que a gente não explica porque não entende, foi parar em Salvador na Bahia, onde mora há vinte anos, refém dos seus cinco gatos. Lá se tornou socióloga e advogada criminalista. Também foi bancária por um tempo, e aprendeu sobre a poesia das coisas que não querem ser poesia. Fernanda sofre desse mal desde pequena - vê poesia em toda parte.
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