Inspirado em sua própria infância, Roberto Rocco resgatou aquela que, se não foi a mais feliz, certamente foi a mais engraçada e divertida fase de sua vida. Transformou suas memórias, marcadas pela espontaneidade, em crônicas. Parte delas estão reunidas na coletânea Rica infância pobre, um verdadeiro convite para levar o leitor a um passeio de volta ao passado para revisitar a inocência de ter sido criança nos anos 80, na periferia de São Bernardo do Campo, São Paulo. Todos temos memórias pueris, em sua maioria relativas às traquinagens e episódios hilários que vivemos. Abstraindo-se do momento presente e se entregando às boas lembranças do passado, uma força invisível sempre surgirá para ajudá-lo a seguir adiante com mais leveza. O objetivo do autor ao reunir estas crônicas foi exatamente este: conseguir caminhar com mais humor e positividade, como se crianças fôssemos por toda a vida.
Natalia Moriyama




Roberto Rocco é um interno de uma penitenciária do interior do estado de São Paulo, que se dedica à sua paixão pela escrita, descoberta após seu primeiro contato com os livros, já privado de liberdade. Foi duas vezes selecionado para integrar antologias, em 2020 e 2023, além de ter sido premiado pela FundArt (Ubatuba, São Paulo). Castanhos (2023) e Amor em pó: o brilho que cega (2024) são suas publicações independentes.
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