“nas imperfeições das coisas desnecessitadas de atenção, maria ângela encontrava utilidade para os poemas que queria escrever durante toda a vida. prezava a tranquilidade das borboletas repousando nas folhas verdes da mangueira. perdoava o atraso dos pirilampos que demoravam a surgir no quintal quando a tarde despedia-se dos últimos raios de sol. lia manuel de barros porque se deleitava com as imagens dos seres e das coisas desimportantes habitando o universo do poeta refugiado no silêncio do pantanal. inventava histórias sobre rios que amareleciam…”
Trecho de Um rio feito de amanheceres
Rute Souza Sobrinho. –
Ótimo livro. Recomendo, cada trecho e frase trazem um mar de emoções. Me indicaram e estou aqui para indicar também.