“Foguetes na Hercílio Luz” traz três contos longos no estilo policial-noir. Em “Santa Alexia”, o detetive particular Ernesto Manon chega a uma pequena cidade em busca de uma ativista ambiental que desaparecera. “Foguetes na Hercílio Luz”, com uma narrativa fragmentada e polifônica, aborda um crime hediondo e banal cometido na capital catarinense, o qual é o ponto de partida para uma trama que expõe os podres da cidade, envolvendo a imprensa e o próprio comando da polícia. Em “Dominatrix”, uma terapeuta sexual que oferece uma combinação de psicanálise e prática sexual fetichista se vê envolvida no assassinato de um paciente. Acusada de ser a autora do crime, ela se verá em um jogo de gato e rato, espremida entre os interesses de uma igreja e uma preconceituosa investigação da polícia.
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Anderson Costa nasceu e reside na Ilha de Santa Catarina. Formado em Letras pela UFSC, possui mestrado e doutorado em teoria literária e pós-doutorado em teoria da tradução. É professor de literatura nas redes privada e pública.
2 avaliações para Foguetes na Hercílio Luz
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Romance
Claudio Campello –
narrativa morna e entediante, não gostei
Jean Souza –
Gostei bastante. Muito bem escrito. Personagens bem construídos, com densidade psicológica e tramas complexas. A questão aqui não é “quem matou”, mas como os personagens se movimentam dentro de situações por vezes desesperadoras. O conto “Foguetes na Hercílio Luz” tem uma narrativa alucinante, cheia de idas e vindas. “Dominatrix” pode ser chocante para alguns e nada “morno nem entediante”. Há ainda crítica social e ironias, tudo em uma atmosfera bastante sombria. Vale à pena.