Condição ou definição:
CID 10 F31
Chorar a perda de um amor, quem nunca? Mas quem já chorou a perda do seu eu?
Quem já enfrentou o pesadelo em que a pergunta “Quem sou eu?” deixa de ser filosofia para assombrar a própria vida? Uma assombração que questiona o eu atual, o de ontem e o de amanhã? Um eu que duvida ser? Um eu de quem duvidam? Questionamentos como esses, que giram sem parar num carrossel, escalam alpes e tombam sofridamente em desfiladeiros, atravessam as páginas nas quais você mergulhará. O mergulho, bem como a bipolaridade, não será em águas transparentes, mas num poço de dúvidas, de perdas, de buscas. E do mergulho emergirá a transformação. Perde-se e se reencontra. Ser bipolar, como diz a autora, é ganhar o discernimento sobre quem a gente é. Você se emocionará, sentirá dor na carne e na alma. Porém, sendo ou não bipolar, você também ganhará discernimento sobre si, sobre o outro, sobre o que é ser humano.
Ana Cristina Ostermann
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