Sem diálogos foi criado numa altura, onde havia pouco contacto com o outro, numa espécie de isolação social e de muitas respostas para dar ao mundo que não nos ouve. Este livro surgiu na pandemia, numa altura em que não nos podíamos comunicar com tanta facilidade. E tudo o que ficou por dizer, foi dito de uma forma subtil através deste livro. Numa tentativa, de que tudo o que foi dito antes não se perdesse, pela ausência de diálogos. Este é o primeiro livro de Beatriz Bernardo Guimarães, que utiliza o nome Ëmmana Wolfgang como forma de distanciar o seu trabalho de si mesma. Incorporando um heterónimo que utiliza há mais de dez anos e que descobriu enquanto era criança, ao brincar com a palavra emanar. Este livro, acarreta uma imaginação à flor da pele, essencial para bloqueios criativos ou expansão de consciência.
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Beatriz Bernardo Guimarães nasceu em 16 de maio de 1995, em Guimarães. Adotou o nome Ëmmana Wolfgang como uma pequena brincadeira com a palavra “emanar,” uma de suas palavras favoritas desde a infância. Ëmmana Wolfgang estudou multimédia na Escola Artística Soares dos Reis e teve uma breve passagem por Dundee, na Escócia, onde estudou arte e filosofia. Formou-se em som e imagem nas Caldas da Rainha e iniciou o mestrado em artes plásticas na FBAUP, mas não concluiu. Seu trabalho artístico explora o impacto do seu diagnóstico transtorno esquizoafetivo utilizando vídeo, pintura, música e escrita, enfatizando a exploração da sua imaginação sempre muito ativa e descrevendo delírios como forma de escapar dos mesmos.
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