A literatura, como as artes em geral, pode ser para deleite, fruição. Pode ser instrumento de luta, de mudança social. A literatura pode ser consolo, amparo nos momentos de crise, e crises vem e vão, o humano sempre a resistir, pois isso é da sua essência. As crônicas de Solange Amado neste O Waterloo feminino mostram bem isso: com fina ironia e humor, a autora extrai do cotidiano a sua matéria, devolvendo a ele suas impressões, com a serenidade de quem vive o caos da nossa época, mas sempre com o olhar sensível mirando o futuro, o que vem.
Olavo Romano
Notícias
Maria Solange Amado Ladeira nasceu em Cataguases, zona da Mata mineira. Belorizontina por adoção, desde muito cedo, formou-se em jornalismo pela UFMG e em Psicologia Clínica pela PUC-Minas. Desde então, dividiu sua paixão pelas palavras com as aulas ministradas na Escola Guignard- UEMG e o atendimento no seu consultório. Esse é seu terceiro livro e espera continuar essa caminhada pela Escrita.
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