Diego M. escreveu o presente livro num cenário bastante propício. O criacionismo e o terraplanismo exigiam uma revisão científica. Nada mais propício do que um livro que lançasse mão do resgate histórico de uma hoje ossificada verdade científica, concernente à forma esférica da Terra. Desta feita, Diego percorre um vasto período, jornadeando por entre diferentes perspectivas. Priorizando o mundo ocidental, seu texto serpenteia por terras planas, cilíndricas, terras baú e, principalmente, esféricas. Em uma fluente e ilustrada narrativa, encontramos uma Idade Média diversificada. No século XVI, a navegação que tinha Magalhães à frente, circulou a Terra, apoiado pela sua esfericidade. Já no século XVIII, experiências geodésicas feitas próximas do centro e do norte do planeta avivaram a percepção da forma esférica do mundo. Aqui já jazia a bobagem terraplanista e se encerra o brilhante livro.
Fabrício Pedroso Bauab
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