As duas irmãs

Em As duas irmãs, Guerda se questiona, e nos questiona, sobre o que é o viver. Através de uma linha temporal em zigue-zague, a narrativa alterna passagens do tempo presente de Guerda, sua paraplegia, e o enfrentamento de vicissitudes mortais, com as lembranças reconfortantes da sua infância e juventude. O amor, a coragem, os laços familiares, a descoberta da sexualidade, ilustram um mosaico de acontecimentos e de sentimentos que, com sua complexidade e imbricações, procuram definir e responder sobre o que nos move. A ambientação desta obra de ficção na serra gaúcha dá significado à protagonista, fundindo a história com a própria identidade dos habitantes, em uma descrição minuciosa de elementos, desejos e memórias que coroam essa busca por respostas. O que é a vida, afinal?