Livro com 35 poemas, dos quais 32 estão distribuídos em 4 conjuntos organizados em 4 partes (“Sonhar o passado”, “Amor”, “Uma máquina não pode” e “Crônicas de Azimov”), e os 3 demais estão 1 antes das 4 partes, 1 entre as partes 2 e 3 e outro depois das 4 partes. Os poemas versam sobre possibilidades de futuro mediante políticas de controle social que empreendem seus atos com suporte em tecnologias, desde tecnologias do passado que foram atualizadas até as chamadas tecnologias de inovação. Para tanto, recorre-se nos poemas ao contexto das crises políticas brasileiras recentes, ao contexto da pandemia de Covid-19, às políticas públicas de desprezo à vida, ao conhecimento do amor na carne, como ato revolucionário, muito do que às máquinas é dado a fazer quanto à humanidade diante do que não é possível às máquinas e é possível à humanidade, sem a perspectiva de que as máquinas são más e a humanidade não, inclusive, nem o contrário disso. Entre metáforas de si e às vezes à guisa de self design, embora in duo, os poemas recorrem a tensões e não-tensões entre máquinas e humanidade, à ciência, à tecnologia, à história, à conjuntura política e a mitos, formando declarações, indagações, reflexões e crônicas irônicas quanto a relações do presente com passados conhecidos e perspectivas do futuro.
Coisas que máquinas não podem fazer
R$ 50,00
Tarsilla Couto de Brito é professora da área de Teoria, Crítica e Ensino da Literatura na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás, foi livreira no Rio de Janeiro, dedica-se a estudos de mímesis, crítica e tradução do exílio, autoria feminina e escrita criativa, é colunista da revista digital Ermira: cultura, ideias e redemoinhos, fotógrafa, autora do livro de poesia Sentimentos carimbados: ensaio sobre o amor em tempos de pandemia, publicação do Coletivo Goiânia Clandestina, de 2021, e de mais inéditos de poesia.
Jamesson Buarque é professor da mesma área de Tarsilla Couto de Brito na mesma instituição, dedica-se a estudos de autoria, de poesia e de escrita criativa, é autor dos livros de poesia os delírios (edição independente, 1997), Novíssimo testamento (UFG, 2004), outra troia (artepaubrasil, 2010), Pluviário Perpétuo (Kelps/PUC-GO, 2011), Meditações (martelo casa editorial, 2015), Observações (ateliê tipográfico/UFG, 2017), À Moda de 22 (Patuá, 2021) e inéditos de poesia, conto e romance, tem alguns prêmios, como a Bolsa de Criação Literária Funarte, de 2009 (por outra troia), o Tributo ao Poeta da Biblioteca Nacional de Brasília, de 2017 (pelo conjunto da obra) e o Prêmio de Incentivo à Criação Literária do Minc, de 2018 (por À Moda de 22, livro a quatro mãos com Thaise Monteiro).
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