Diário de uma mulher teimosa e corajosa, diário de Edméia: O diário de Edméia não é feminista, nem feminino. É um diário humanitário. É uma leitura densa, contundente, cruel, mas humana e cotidiana. Edméia enfrenta o lobo mau com garra, despojamento e à medida que vai batalhando reúne forças para ir sempre além. O primeiro impacto vem com a notícia, depois as perdas do corpo, cabelos, pele, olhos. Enjoos, quimioterapias e outras mazelas e dores. Remédios que entorpecem, que ferem, que enjoam. Fazer o quê? Fechar os olhos e deixar o dragão da maldade fazer mais uma vítima? Nada disso, enfrentar, e à medida que lutava e luta as coisas se tornam mais claras, a dor pode até suavizar. A leitura deste texto, que utiliza uma linguagem familiar, moderna, despojada, corriqueira, é lição de vida, é uma bela contribuição para uma vida melhor. Os médicos devem fazer deste texto uma cartilha e nós devemos ler esta cartilha com os olhos do coração.
Ronald Claver
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