Letícia Gomes, em sua obra poética nos conduz ao impossível. A impossibilidade de agarrar ao tempo que se esvai na velocidade das telas, das teclas e nos movimentos quase mecânicos dos dias. Uma poesia que nasce da dor da impotência diária. Um grito sufocado. Uma ferida aberta, que já não deseja mais ser escondida pelos filtros. O lugar da poeta enquanto único espaço de contestação e libertação. A poesia como manifestação de nossas fragilidades maquiadas. Este livro já foi um caderno, nos leva a nós mesmos e espaços, às vezes dolorosos, que nos escolher um pouco a cada dia. Assim é a poesia, um rio que deságua nossos sentimentos mais profundos. Uma tentativa de explicar para nós mesmos o impossível, e talvez, alguma possibilidade de esperança.
Liziane de Oliveira Coelho
Letícia Gomes vive na Amazônia às margens do rio Madeira onde o sol se põe mais lindo, mas cresceu num pequeno povoado no interior do Paraná, chamado Malu – que bem poderia ser um cenário de narrativas fantásticas. É doutora em Letras (FURG), Mestra em Direito (FURG) e Mestra em Letras (Unir). Gosta muito de ouvir e de contar histórias. Viaja por caminhos, dentro dos livros, nos cenários dos filmes e no olho das pessoas. Gateira, feminista, professora durante uma semana e cantora de karaokê no tempo livre, também gosta de debates sérios e sinceros em mesas-redondas e em mesas de bar. É autora de Migração, refúgio e direitos humanos – um olhar para os movimentos migratórios contemporâneos (2017) e de Pelos caminhos da história e da ficção – a estrada de ferro Madeira-Mamoré na escrita romanesca de Márcio Souza (2021).
Autora: Letícia Gomes
Gênero: Poesia
Coordenação editorial: Leonardo Costaneto e Olavo Romano
Capa e editoração eletrônica: Ytana Mayanne
Tamanho: 12 x 18cm
Coleção 2em1
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