Em Lavra, de Fernando Antônio Fonseca, a poesia extraída das palavras tornam-se versos preciosos. Atenção voltada para si, o poeta revela ciclos, paixões submersas – seriam amores proibidos? Entre um poema e outro, ele deixa escapar segredos, brinca com o próprio tempo, traça caminhos, atalhos e maneiras de se adaptar, como as próprias margens de um rio. Em suma, o poeta apresenta diferentes intempéries da vida das quais tenta se esquivar, mas termina entregando-se à sina, que confessa ser irremediável: amar.
Ana Paula Sobrinho
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