Neste texto, que tenho a honra de apresentar, o autor assume que sua subjetividade importa para a produção de conhecimento e traduz, em primeira pessoa, um pouco da multiplicidade que o forja: homem, negro, de origem popular, de fé nas tradições afro-brasileiras, morador de periferia, artista da palavra, educador dos campos da cultura e da saúde. A escolha pela autoetnografia mostra-se duplamente acertada, porque permite trazer à tona suas identidades e experiências, apresentando uma perspectiva autêntica e inovadora no conjunto recente de estudos sobre movimentos culturais periféricos, sem perder de vista as lutas e coletividades presentes nesses territórios. Um texto que pede licença aos que vieram antes e anuncia aos que virão depois que as teorias e dados sistematizados aqui foram elaborados com criatividade e disciplina intelectual, mas também com literariedade, afeto, política e axé.
Érica Peçanha




 Michel Yakini-Iman é autor de Acorde um verso (poesia, 2012), Crônicas de um peladeiro (crônicas, 2014), Na medula do verbo (crônicas, 2021), Futebol não é coisa de menino (prosas, 2023) e do romance Amanhã quero ser vento (2018). É um dos idealizadores do Sarau Elo da Corrente, criado em 2007, no bairro de Pirituba, que integra a cena literária das periferias da cidade de São Paulo. Também é mestre e doutorando em educação pela UFSCar, campus de Sorocaba, São Paulo.
Michel Yakini-Iman é autor de Acorde um verso (poesia, 2012), Crônicas de um peladeiro (crônicas, 2014), Na medula do verbo (crônicas, 2021), Futebol não é coisa de menino (prosas, 2023) e do romance Amanhã quero ser vento (2018). É um dos idealizadores do Sarau Elo da Corrente, criado em 2007, no bairro de Pirituba, que integra a cena literária das periferias da cidade de São Paulo. Também é mestre e doutorando em educação pela UFSCar, campus de Sorocaba, São Paulo. 
				 
				 
				 
				 
				 
				 
				 
				
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